Pov de Bella



Meu primeiro dia na clinica do meu pai, eu estava bastante eufórica. O sonho de toda minha família era que eu me formasse em medicina e foi o que eu fiz. Me formei com as melhores notas, mas preferi fazer residência em hospitais públicos, pois eu queria fazer algo que eu realmente gostasse antes de me trancar na clinica do meu velho, que era particular.



Meus pais iriam sair em um cruzeiro pelo mundo e deixaria a clinica em minhas mãos com a supervisão de seu braço direito Edward Cullen. Eu estava usando minha melhor roupa, adoro mostras aos outros que tenho bom gosto. Eu estava usando uma blusinha bege que valorizava bem o meu busto, uma saia colada quatro dedos acima do joelho, mas não apertada na cor preta e um salto agulha também preto.



Eu estava ali apenas para uma visita, mais pra conhecer a clinica, pois como sou viciada em massagens, eu ainda iria passar no Spa da minha mãe que fica ao lado da clinica. Sou casada, mas é como se não fosse, pois meu marido Jacob Black prefere mexer com o carro do irmão do que ficar comigo. 



Às vezes acho que ele tem outra, mas ele diz que me ama e que ele não olha para outras mulheres e por isso passo muito tempo sozinha para colocar em pratica os meus sonhos mais pervos. Assim que entrei na clinica, percebi que tudo era bem organizado. Olhei ao redor e fui logo falar com a recepcionista, uma mulher loira e muito elegante que estava atrás do balcão lendo uma revista.



— Por favor, o responsável? –Eu perguntei um pouco ansiosa.



— Do que se trata? –A recepcionista perguntou seca.



— É somente com ele. –Respondo tentando me controlar para não pular no pescoço da loira, pois coisa que mais odeio é alguém querer descontar suas frustrações em mim.



Logo ela pegou o telefone e começou a resmungar.



— Mais uma vadia atrás do Edward!... –Ela resmungou baixo apertando algumas teclas, contei até dez mentalmente para não socar a mão na cara dela, e logo ela falou com alguém. Assim que ela voltou a atenção para mim, a olhei cinicamente.



— Segundo andar, sala 255. O Doutor Cullen está com um paciente e já vai atendê-la.



— Obrigada. –Eu respondi me virando. Eu comecei a me afastar quando ouvi ela resmungando novamente.



— Vadia. –Ela resmungou amarga.



— Aproposito... –Eu disse me virando pra ela. –Se quiser continuar sentada atrás desse balcão, seja mais educada com as pessoas e coloque um largo sorriso nessa cara pálida. –Eu disse achando graça da cara que ela fez.



Antes que ela respondesse alguma coisa saí e fui direto para o elevador. Não esperei muito tempo e logo o elevador chegou e eu entrei. Logo cheguei ao segundo andar e fui procurar a sala. Ao encontrar a sala a porta estava aberta e logo avistei um lindo homem examinando um senhor com todo o cuidado. 



Eles conversavam animadamente e acabei me perdendo naquele lindo sorriso torto e tendo os pensamentos mais pervos com todo aquele material. Minha mente foi a mil até que o senhor notou minha presença e avisou aquele deus grego e isso fez com que eu corasse.



— No que posso ajudá-la? –Ele disse ainda com aquele lindo sorriso torto.



— Doutor Cullen? – Eu perguntei ainda tonta com a visão que eu estava tendo.



— Sim. –Ele disse me olhando de cima a baixo com um olhar devorador.



— Sou Isabella, filha do Doutor Swan. –Eu respondi mordendo os lábios.



— Senhorita Swan. –Ele disse surpreso.



— Senhora Black. –Eu disse um pouco sem graça.



— Perdoe-me pelo meu erro, eu não sabia que a senhora é casada.



— Eu não o culpo por isso. –Eu disse tentando sorrir. –Sou a filha rebelde, o velho me fez assim.



Assim que ele terminou de examinar o senhor, ele me levou até seu consultório. Já acomodados em um sofá confortável de sua sala...



— Fiquei sabendo que o senhor é o braço direito do meu pai. –Eu disse cruzando minhas pernas e notei que ele engoliu em seco.



— Hã? Ah sim! E- eu ajudo o doutor Swan em tudo o que posso desde os pacientes até na administração da clinica. – Ele disse quase babando.



— Espero que continue assim. –Eu respondi com o meu melhor sorriso estampado no rosto. –Eu gosto de trabalhar, mas confesso que sou viciada nos prazeres da vida.



— C- como?! –Ele disse quase engasgando com o que ouvira.



— Não sou nada sem uma ótima massagem, uma sauna... E como o Spa da minha mãe fica aqui ao lado vou virar frequentadora assídua de lá.



— Ah sim!... Mas a senhora vai querer conhecer a clinica agora?



— Não... Temos tempo pra isso. Cheguei ontem da Inglaterra, não tive tempo pra mim ainda, então imagine como estou destruída. Sabe como é... O que não temos dentro de casa procuramos na rua.



— Puta merda!... –Sussurrou ele com cara de bobo.



— O que?- Eu disse para provocá-lo.



— E- eu disse... –Respondeu ele todo atrapalhado. –Seu marido não lhe faz massagens?



— Ele não tem tempo, trabalha demais. – Eu disse para ver até onde aquela conversa iria.



— E o que ele faz?



— É dono de uma fabrica de automóveis, mas vive viajando com o irmão que é piloto da Nascar. Ele cuida pessoalmente do carro do irmão, gosta de pegar no pesado.



— Que otário!... Q- quer dizer!... –Disse mais atrapalhado ainda. – Tendo uma esposa tão linda e prefere se sujar de graxa?



— É o que eu vivo falando pra ele... Mas você acha que ele não tem outra? –Eu disse rindo. -Ele jura que sou o grande amor da vida dele, a única dona do seu coração, mas tenho minhas duvidas.



— E porque se casou com ele? –Ele perguntou confuso.



— No colégio éramos os populares e isso continuou na Universidade. Sabe... amor de adolescência. Sem contar que nossos pais se odeiam então aproveitamos que nos amávamos e desafiamos nossos pais.



— Você não o ama mais? –Ele disse estreitando o olhar.



— Sim. –Eu respondi um pouco desanimada, pois Jake não era mais o mesmo que conheci em certos pontos.



— Não senti muito entusiasmo em suas palavras.



— Isso é falta de uma ótima massagem. –Eu respondi me levantando, eu não estava gostando do rumo daquela conversa sobre o Jake.



— Vou aproveitar e ir com a senhora, estou precisando de um lanche. –Ele disse pondo a mão no estomago.



Fomos conversando sobre assuntos da clinica até chegar à recepção do térreo. Conversávamos animadamente quando ouvi a antipática da recepcionista conversando com um lindo rapaz, todo sorridente. 



Ele é bem alto, os músculos em evidencia por sobre a roupa branca coladinha que ele usava, e é claro que minha mente trabalhou em cima daquele homem maravilhoso. Nossa... A cada dia que passa estou ficando pior com meus pensamentos pervos, é como se meu cérebro não me obedecesse mais, até que fui interrompida pelo grandalhão.



— E aí doutor Cullen... –Disse o rapaz maliciosamente. – As mulheres vão te liberar mais cedo hoje? –Disse ele me secando.



— Cala a boca Emmett! –Disse o doutor Cullen sem graça passando a mão no rosto e ficando vermelho, nisso a loira lhe deu um tapa no braço.



— Não liga, esse é meu irmão Emmett Cullen, ele é o idiota da família. –Disse ele sem graça.



— Oi princesa! –Disse ele animado pegando minha mão e dando um beijo nela e isso fez a loira fechar a cara mais ainda.



Vendo a situação, doutor Cullen começou a falar.



— Essa é a noiva dele, Rosalie Hale.



— Noiva? –Eu disse arqueando a sobrancelha já imaginando o que eu poderia fazer para aprontar com ela.



— Essa é Isabella Black, filha do doutor Swan.



— Filha?! –Disse a loira em choque.



— Ela ficará conosco até o doutor Swan voltar do cruzeiro, e espero que continue conosco depois.



— Certo e pra começar, por favor me chamem de Bella, e agora deixe-me ir, pois necessito mesmo relaxar.- Eu disse passando a mão no pescoço.



— Por falar nisso, o Emmett é massagista e trabalha no Spa da senhora Swan.



— Será que você poderia ver quem está disponível para me atender? –Eu perguntei para Emmett só pra ver a cara da loira.



— Não tenho cliente marcado por agora. –Ele respondeu maliciosamente. –Será um prazer lhe atender.



Logo me despedi dos dois e segui Emmett, o irmão bombado do doutor Edward ‘gostosão’ Cullen até o Spa, deixando a loira com cara de idiota.



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