Pov de Vivian



Eu me via deitada na cama, e não estava entendendo nada do que estava acontecendo, mas também... Com todas as coisas que eu soube não duvido de mais nada. Eu estava com um vestido negro e longo de tecido leve e descalça.



De repente eu senti algo, como se alguém me chamasse pra fora e era muito forte e parecia ser bem conhecido. Tentei me segurar, mas foi mais forte que eu. Logo pulei a janela com a maior agilidade e fui em direção à floresta onde aquela força estava ficando mais forte.



Fui correndo por entre as árvores e de repente comecei a sentir um cheiro delicioso, mas eu não sabia o que era, até que de repente ouço uma voz conhecida atrás de mim.



— Eu sabia que você viria meu amor. –Ele disse com a voz rouca.



— Porque você me chamou aqui? O que está acontecendo Paul?



— Nós nos pertencemos meu amor. –Ele disse se aproximando de mim e me puxando pela cintura. – Tente se lembrar. –Ele sussurrou em meu ouvido. –Com esse gesto me arrepiei inteira.



— Por favor... Paul... –Eu disse em um gemido.



— Você pode não se lembrar Desidéria... Mas seu corpo sim... Ele clama por mim...



— Você está louco. –Eu disse com os olhos fechados. – Quem é Desidéria?



— Você amor...! –Ele disse me beijando profundamente e urgente.



Em minha cabeça eu sabia que era errado o que eu estava fazendo, mas meu corpo não obedecia, parecia que tinha vida própria. O beijo foi ficando cada vez mais intenso e o que eu estava sentindo estava me assustando.



Paul me encostou no tronco da árvore e pegou uma de minhas pernas e levantou até sua cintura. Sua mão percorria toda a extensão de minha perna, era uma sensação maravilhosa, algo que nem Jacob me fazia sentir.



Em um único movimento Paul rasgou meu vestido fazendo-o ir ao chão em farrapos, e ao fazer isso ele me olhou como se estivesse contemplando algo maravilhoso. Logo uma de suas mãos foi direto ao meu seio e gemi ao seu toque. Ele sugava meu seio e alternava com leves mordidas e isso já estava me enlouquecendo.



— Ahhh...! –Gemi alto, ele já estava me enlouquecendo.



Até que ele soltou minha perna e grudou seu corpo mais ao meu, beijando meu pescoço e falando palavras desconexas. Não demorou muito para que seus dedos chegassem em meu sexo que a essa altura já estava pegando fogo.



— Nossa...! –Ele disse em meu ouvido. –Molhadinha... Que delicia...! Você gosta disso? –Ele disse fazendo uma leve pressão.



— S-sim...! –Eu gemi. – Você está acabando comigo...!



— E o que você quer que eu faça? Diga! –Ele disse como se fosse uma ordem. –Diga!



— Eu quero ser sua agora! –Eu disse quase que suplicando.



— Mas o que você quer que eu faça? –Ele disse mordiscando minha orelha.



— Me faça sua Paul! Agora!



Eu via o prazer nos olhos deles, o prazer em me torturar e isso estava me levando a loucura, até que ele enfio os dedos me fazendo estremecer fazendo movimentos de vai e vem. Vendo o meu desespero, Paul tirou os dedos o que me deu uma sensação de vazio e logo me pegou pela cintura e me ergueu me fazendo enlaçar sua cintura com minhas pernas novamente e de uma única vez ele me penetrou me fazendo gemer alto.



Eu ouvia rosnados de sua boca de puro tesão e isso me estremecia ainda mais por dentro, se é que isso era possível. Ele começou a se movimentar mais e mais rápido, parecia que nossos corpos iriam se fundir. Paul me dava leves mordidas no pescoço e me chamava de Desidéria até que não sei como, eu o chamava de Demétrius. Foi assim por algum tempo até explodirmos juntos em um prazer alucinante até então desconhecido por mim. Era como se meu corpo o conhecesse há séculos e sentia falta disso. Nossos corações batiam juntos em uma única frequência, nossos corpos tremiam e estávamos suados.



Paul encostou sua testa na minha e sem abrir os olhos, deu um sorriso que me deixou sem ar, nunca o vi sorrir tão lindamente.



— Finalmente você se lembrou meu amor. –Ele disse ofegante.



— Não sei... Mas é como se eu o conhecesse de algum lugar, mas não me lembro de onde. –Eu disse com a voz entrecortada.



— Você é minha e ninguém vai nos separar me ouviu?



— Sim meu amor... Meu Demétrius...!



Nisso selamos nosso amor com um beijo calmo e demorado.



— Agora você tem que ir.



— Eu não quero.



— Você precisa, meu amor... Nos encontraremos todas as noites.



— Você promete?



— Sim minha vida... Minha Desidéria...!



Assim que ele disse isso, foi tudo muito rápido eu já estava sentada na cama e acordei gritando, não demorou muito para que Jake aparecesse no quarto.



Próximo

0 Comments: