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Pov de Edward
Eu experimento uma satisfação profunda na minha vida atual. Sou Edward Cullen, tenho 25 anos, e sou filho de Carlisle Cullen. Embora eu viva uma vida aparentemente ideal, carrego inquietações sobre a estabilidade desse cenário. Dentro desse contexto, encontro apoio significativo em meus irmãos e na minha mãe, que, embora discordem das decisões controversas de meu pai, optam por não se intrometer em nossa dinâmica familiar, talvez por receio das possíveis repercussões.
Eu costumava ter brigas frequentes com meu pai, mas há dois anos decidi adotar uma postura mais reservada para priorizar meu relacionamento. O início desse processo foi desafiador, pois meu pai mantinha uma supervisão constante, porém, ao longo do tempo, essa pressão diminuiu consideravelmente. Atualmente, sinto-me mais sereno, concentrado em minha carreira e em poupar recursos financeiros para proporcionar uma vida digna a Bella.
Estou ciente de que minha decisão de seguir um caminho diferente das expectativas do meu pai resultará na sua desaprovação e possível exclusão da herança. A postura dele em relação aos padrões sociais é notoriamente inflexível, o que me levou a testemunhar uma rigidez de pensamento e preconceitos que, de fato, são surpreendentes.
Caso não fosse pela influência do meu pai, minha situação matrimonial estaria direcionada a um casamento com Tanya Denali, filha de um importante conhecido de meu pai. No entanto, minha devoção pelo que considero ser o verdadeiro amor da minha vida, Bella, é inabalável, e estou comprometido com essa escolha, independentemente da oposição de meu pai.
Os preparativos estavam alinhados, a data definida para uma cerimônia íntima envolvendo apenas minha mãe, meus irmãos, Bella, Jacob Black e sua namorada, Jake desempenhou um papel crucial ao me conectar com um propósito mais significativo na vida. Como sinal de apreço e gratidão, planejamos tê-lo como padrinho de casamento ao lado de Leah.
Nossos momentos de lazer frequentemente incluem atividades conjuntas, e entre elas, visitas aos parques de diversões de cidades pequenas são as que mais apreciamos, proporcionando-nos anonimato e liberdade para desfrutar sem sermos reconhecidos.
Daqui a alguns meses será o nosso casamento e eu estou ansioso demais. Eu estava em meu quarto pensando na vida de rei que terei ao lado de Bella quando fui interrompido bruscamente.
— Eu não criei você para ser um vagabundo. –Disse meu pai entrando seriamente ao meu quarto. – Levante-se e se arrume, você está atrasado. –Disse puxando as cortinas e abrindo as janelas.
— Pra que? –Eu disse sem abrir os olhos.
— Você vai passar o dia com a Tanya se esqueceu? –Ele disse puxando meu edredom.
— Eu não lembro de ter marcado nada com ela. –Eu disse me levantando. –E sem contar que eu tenho um compromisso inadiável hoje.
— E eu posso saber o que é mais importante do que Tanya Denali? –Ele disse barrando minha passagem.
— Eu não lhe devo satisfação da minha vida pessoal. –Respondi secamente.
— Enquanto você estiver em baixo do meu teto você deve sim.
— Não seja por isso. –Me virei e fui até meu closet e comecei a tirar minhas roupas do cabide.
— O que você pensa que está fazendo?
— Indo embora aqui, não aguento mais você me empurrando aquela aberração pro meu lado!
— Fale baixo! Ela está lá na sala!
— Que se dane! Eu não mandei ela vir aqui! Ela que vá para o inferno! –Eu disse aos berros para que ela escutasse mesmo, eu estava de saco cheio dessa mulher, ela sabendo que eu não estou nem aí pra ela e ela insiste em entrar nas loucuras do meu pai.
Assim que terminei de berrar meu pai me deu tapa na cara. Sem dizer nada vesti uma calça de moletom preta e uma camiseta branca, vesti um tênis, peguei minha carteira e saí. Eu passei pela sala sem falar com ninguém e logo ouvi meu pai vindo atrás falando as asneiras dele de sempre. Fui até a garagem, entrei no meu carro e saí, eu precisava sair dali eu já tinha combinado de passar o dia com a minha Bella.
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