
Questiono-me sobre o destino, um livro onde supostamente escrevemos nossa história. Por que, então, a narrativa da minha vida parece desviada? Acreditava no 'e viveram felizes para sempre', mas para mim, esse capítulo dos contos de fadas nunca pareceu possível. Cada mulher que cruzava meu caminho trazia lembranças dela, a fonte da minha dor.
Nos três anos distante de Forks, minha vida mudou consideravelmente. Agora, sou co-proprietário de uma oficina renomada no Texas, embora prefira o trabalho braçal. Financeiramente estável, desfruto de amizades calorosas e uma bela residência, mas o amor me escapava.
Após o casamento deles e a transformação de Bella, uma tristeza profunda me assolou. Ver Bella como um deles, os vampiros, tornou-se insuportável, então deixei Forks e estabeleci-me no Texas. A amizade com os Sammers me proporcionou uma vida social e a conhecer Vivian, prima e confidente de Kimberly, e algo imprevisto surgiu.
Após ter tido o imprinting por Vivian e ter decidido renunciar à minha natureza para envelhecer ao seu lado, finalmente, após dois anos de namoro, ela aceitou meu pedido de casamento. No entanto, com uma condição: o casamento deveria ocorrer em La Push, para que pudesse conhecer minha família e amigos.
Embora não desejasse revelar meu segredo, estava disposto a fazer qualquer coisa por ela, mesmo que isso significasse retornar a Forks. Marcar a cerimônia para daqui a dois meses e coordenar todos os detalhes com as pessoas da reserva era essencial para honrar os desejos dela. O casamento estava programado para o final da tarde, seguido por um luau.
Cerca de duas horas após o início da madrugada, despertei e percebi a ausência de Vivian ao meu lado. Usar os sentidos aguçados de lobo tem suas vantagens. Com cautela, dirigi-me à varanda, onde a encontrei na cadeira de balanço. Costumava observá-la assim, imersa em seus próprios pensamentos, admirando sua beleza enquanto o mundo ao redor parecia desaparecer. Porém, fui surpreendido..."
— Moço, é melhor você não ficar aí me espiando. –Ela disse com a voz rouca sem olhar para trás. – Meu noivo é ciumento, e se ele te pegar!...
— E se ele me pegar o que vai acontecer? – Eu disse saindo para fora e me aproximando dela.
— Ele vai acabar com você. – Ela disse olhando para mim com um lindo sorriso no rosto.
— Vai é! – Eu disse rindo e logo me sentei ao seu lado e a puxei para que se sentasse em meu colo. - Vou arriscar então. – Disse dando-lhe um beijo em seu pescoço.
— O que você está fazendo fora da cama meu amor? –Ela perguntou depositando um beijo em minhas mãos.
— Eu é que deveria lhe fazer essa pergunta. Senti sua falta.
— Tive um pesadelo e não consegui mais dormir. - Ela disse, tensão estampada em seu semblante.
— O mesmo pesadelo de novo? - Indaguei, preocupado. Ela apenas assentiu. - Não acha que está na hora de compartilhar comigo? Percebo o quanto isso tem te afetado.
— É que não faz sentido algum, mas me atormenta de forma intensa, parece incrivelmente real.
— Então, me conte. Talvez eu possa ajudar.
— Me vejo à beira de um penhasco, o mar agitado, uma agonia em fugir, m-mas um homem... Loiro... Cabelos longos, ele tenta me alcançar, mas não compreendo o porquê!... E aqueles olhos vermelhos, emanando ódio.
— Olhos vermelhos? - Murmurei, buscando seu olhar, vislumbrando todo o seu temor.
— Sim, ele tenta me alcançar, e o pavor me consome porque não consigo te encontrar... Começo a chamar por você e, de repente, surge um cachorro enorme, marrom-avermelhado, que avança na direção dele. - Ela relatava, começando a tremer. - Vejo o cachorro tentando me proteger, mas então surge outro homem de olhos vermelhos, falando algo em italiano que não consigo entender, e o cachorro se distrai olhando para mim, permitindo que o homem loiro o imobilize. Sinto um pavor tão intenso que a única saída que encontro é saltar do penhasco, e a última imagem que vejo é o lobo à beira do abismo, soltando um uivo estridente, enquanto o homem loiro o prende novamente pelo pescoço... Foi aí que acordei. - Ela desabafou entre soluços.
— Fique tranquila, está tudo bem. - Eu a abracei firmemente, tentando acalmá-la. - É apenas um pesadelo. - Buscava transmitir tranquilidade. - Isso me faz perceber algo.
— O quê? - Ela perguntou, olhando para mim.
— Preciso te ensinar a nadar. - Disse com um sorriso largo, tentando amenizar o clima, embora estivesse apreensivo.
— Você sabe que tenho um medo terrível! - Ela exclamou, dando um tapa no meu braço.
— Ai! - Respondi, sentindo o impacto. - Nossa, anda treinando boxe? - Brinquei, tentando descontraí-la.
— Talvez porque tenho treinado mais. - Ela se aninhou em meus braços.
— Voltou para a academia? - Indaguei, adotando uma postura mais séria.
— Claro! Esse pesadelo realmente me atormenta. Pelo menos quero estar preparada caso precise me defender.
— Então, que tal começarmos a treinar juntos a partir de hoje? - Sugeri.
— Isso é ciúmes? - Ela questionou, buscando esclarecimentos.
— Claro! Não quero que ninguém se aproxime demais de você.
— Você é meu, seu bobo. - Ela respondeu, dando-me um selinho.
— Eu sei, mas prefiro evitar complicações.
— Certo, amanhã cedo eu ligo para o Renato e...
— Seria melhor ligar agora. - Cortei sua fala.
— Preciso organizar minhas coisas e me despedir das minhas amigas!
— Suas amigas? - Respondi com uma expressão suspeita, arrancando uma risada dela.
— Relaxe, Jake! - Ela disse, com um sorriso nos lábios.
— Então irei contigo.
— Ótimo. - Ela respondeu, divertida.
Levantei-me com ela nos braços e retornamos ao quarto. Ao deitarmos, ela se aconchegou em meus braços.
— Hoje já disse o quanto te amo? - Ela perguntou de repente.
— Ainda não hoje. - Respondi, depositando um beijo em sua orelha e notando sua reação.
— Bem, então... Amo muito, muito, muito você! - Disse, abraçando-me apertado.
— Eu também te amo muito, muito, muito, minha querida.
Percebi que ela estava exausta e logo adormeceu em meus braços. Eu, por outro lado, não conseguia fechar os olhos, atormentado pela preocupação. Enquanto para ela tudo parecia apenas um pesadelo, para mim, era algo mais: vampiros...
A cena de tentar salvá-la em minha forma de lobo ecoava em minha mente, e o que mais me intrigava era que esses pesadelos começaram quando ela finalmente aceitou namorar comigo. Durante dois anos, Vivian teve o mesmo pesadelo, o que me deixava inquieto. Seria um aviso? Uma premonição?
Minhas dúvidas só seriam esclarecidas quando retornasse ao meu verdadeiro lar, à reserva em La Push. Mais do que nunca, precisava manter em sigilo do que realmente sou. Jamais a colocaria em perigo por isso.
Eram cerca de sete da manhã quando me levantei, fiz minha higiene rapidamente e desci para preparar um café da manhã reforçado. Caprichei em torradas, ovos mexidos, frutas e o suco favorito dela: melancia com hortelã.
Ao retornar ao quarto, encontrei-a ainda adormecida. Deixei a bandeja na cama e fiquei por um tempo observando-a... Ela é tão serena quando dorme. Inclinei-me e dei-lhe um leve beijo. Ela se remexeu, então sussurrei ao seu ouvido.
— Bom dia, Bela Adormecida. - Brinquei, dando-lhe um leve beijo no lóbulo da orelha. - Hoje temos um dia cheio pela frente.
— Bom dia, amor. - Ela respondeu com um largo sorriso, sem abrir os olhos. - Gostaria de passar o dia todo com você aqui na cama.
— Eu também adoraria, mas precisamos resolver essa questão da academia ainda.
— Achei que tivesse se esquecido disso. - Ela disse, abrindo um olho e me provocando, o que me fez rir.
— Para tudo o que diz respeito a você, jamais me esqueço. - Respondi ainda rindo.
— Tudo bem! - Ela disse, sentando-se na cama. - Uau! Está com tanta fome assim? - Ela perguntou, surpresa.
— Confesso que estou faminto, mas quero ter certeza de que você também se alimente bem. Não gosto de vê-la comendo apenas salada.
— Eu não quero ganhar peso.
— Você é magra, não precisa se preocupar com isso.
— Será que você me olharia da mesma forma se eu fosse maior?
— Vamos evitar esse assunto, tudo bem?
— Desculpe, mas só de pensar em ganhar peso já fico nervosa!
— Como vamos treinar juntos, vou supervisionar sua dieta para garantir que coma o suficiente e não passe mal novamente.
— Faço qualquer coisa por você. - Ela disse com um largo sorriso.
Logo após o café da manhã, discutimos sobre o treinamento. Estava animado com isso. Quando terminamos, ela foi tomar um banho rápido, mas assim que ela estava saindo do banheiro a surpreendi com um beijo que acabou a assustando.
— Minha nossa! –Ela disse tremendo. – Você adora me assustar, não é?
— Desculpe, mas não resisti, você fica linda assustada. –Eu disse em um sussurro que a fez fechar os olhos.
— Golpe baixo não vale!... –Ela respondeu com um leve sorriso nos lábios.
— Sabe o que mais gosto em você. –Disse com a voz rouca.
— O-o que? – Sussurrou ela já um pouco ofegante.
— De saber como consigo mexer com você desse jeito. – Respondi lhe dando um beijo no pescoço. – Como você reage a cada toque meu...
— Desse jeito você acaba comigo…
— Esse é o propósito... – Eu disse empurrando para dentro do box novamente e liguei o chuveiro.
— Amor... V-você ainda está de bermuda!…
Foi à única coisa que ela conseguiu dizer antes de nosso beijo ficar mais intenso. Não sei se é por causa do imprinting, mas eu realmente estava louco por aquela mulher, ela me completava em todos os sentidos. Só de pensar em perdê-la eu me apavorava, era como se ela já fizesse parte de mim.
Ao seu lado meus problemas se tornavam pequenos, por ela consegui esquecer meu passado, eu realmente amo essa mulher. A cada toque dela meu corpo parecia ansiar por mais e mais. Minhas mãos percorria todo seu corpo até que parei em sua coxa, fazendo-a arfar só com o meu toque.
— Eu te amo, Jake... –Sussurrou ela segurando em meus cabelos.
— Eu também te amo, Vih. – Sussurrei intensificando nosso beijo.
Logo a peguei no colo e ela colocou suas pernas em minha cintura. Eu estava louco por ter minha branquinha, todas as vezes que fazíamos amor era como se fosse nossa primeira vez, então a encostei na parede do banheiro.
— Você gosta de me torturar não é?
— Gosto... –Eu respondi pressionando-a mais a parede.
Minhas mãos tinham vida própria e ia trilhando um caminho bem conhecido até chegar a seu seio e com isso a fiz se arrepiar inteira. Não resisti e cai de boca em seu seio fazendo-a tremer.
— Jake...
Não perdi tempo e logo a coloquei no chão e retirei minha boxer com sua ajuda. Ela me olhava um pouco envergonhada e isso me excitava mais ainda. Fiquei um tempo apenas observando-a, eu gostava de ver o desejo em seus olhos. Num impulso tornei a beijá-la e a cada segundo nossos beijos eram mais urgentes, minhas mãos voltaram a percorrer seu corpo ate chegar em sua coxa e aos poucos fui aproximando meus dedos no centro de sua feminilidade e notei que ela estava bem molhada apesar da água estar correndo por todo seu corpo.
— Oh Jake...
Comecei com movimentos circulares porem lentos e isso foi levando-a a loucura, fazendo-a sussurrar meu nome, gemer timidamente. Não aguentando mais fechei o chuveiro, peguei-a no colo e a levei até o quarto e a coloquei na cama delicadamente.
Logo me deitei sobre ela colocando meu peso em meus cotovelos e tomei um de seus seios fazendo a gemer mais, ela abriu as pernas e me acomodei por ali. Meu membro já pulsava ansiando se aninhar até que não aguentei mais tanta espera e a penetrei vagarosamente, eu sabia que ela gostava de ser torturada, então comecei com movimentos lentos até que ela começou a implorar por mais.
— Isso Jake... Vai... Caba comigo!...
Ela disse em meu ouvido, foi o que bastou para que eu aumentasse o ritmo. Comecei a sentir que iria explodir então diminui o ritmo, pois eu queria que ela chegasse ao ápice junto comigo.
Ela rebolava e isso me levava a loucura, ela sabia controlar os movimentos me deixando mais louco se isso era possível. Como essa mulher me enlouquecia, ela já havia gozado varias vezes então comecei a aumentar meu ritmo ao mesmo tempo que ela e logo explodimos de prazer um nos braços do outro ao mesmo tempo, sentindo-a desfalecer sobre a cama.
Enterrei minha cabeça em seu pescoço sentindo seus batimentos cardíacos acelerados, ela estava ofegante, toda suada em meus braços. Como o seu cheiro era delicioso, tudo nela me enlouquecia.
— Um dia você acaba comigo. –Eu disse ofegante.
— Tem certeza que não é ao contrário? –Ela respondeu em um tom divertido.
— Eu nem acredito que falta pouco para o nosso casamento. – Eu disse erguendo a cabeça e lhe dando um selinho. – Sou o homem mais sortudo do planeta por ter a mulher mais linda e perfeita. – Eu disse com um largo sorriso.
— Eu te amo amor. –Ela disse com um lindo sorriso nos lábios.
— Eu também te amo, minha branquinha. – Eu lhe disse dando um beijos carregado de amor.

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