Pov de Edward



Depois de uma noite sem sonhos, eu finalmente acordei com uma terrível dor de cabeça, resultado da bebedeira da noite anterior. Eu estava com uma grande ressaca, e com os olhos fechados, eu tentava colocar as ideias em ordem, mas estava difícil raciocinar.



Eu estava perdido em meus pensamentos, quando sinto algo bom, eu estava sendo tocado carinhosamente entre as pernas, mas tinha algo diferente e eu não sabia o que era. Esses carinhos foram subindo delicadamente e isso foi me levando a loucura, fazendo até mesmo a dor em minha cabeça diminuir um pouco, então sem perder tempo a peguei pelos cabelos delicadamente e a fiz se deitar na cama de costas pra mim, me deitei sobre ela sem a machucá-la e comecei a beijar seu pescoço, mas eu ainda estava com uma sensação estranha... O cheiro de Bella estava diferente... Não era o mesmo cheiro de morango que me enlouquecia.



— Amor, quando foi que você mudou o seu perfume?



Mas Bella apenas gemia baixo, então quando percebi, ela me fez rolar na cama e ficou por cima de mim, me engolindo de uma só vez.



— Que isso amor... Nossa...! –Eu tentava dizer algo, mas estava difícil com ela em cima de mim me levando a loucura.



Eu não estava nem aí, só queria ficar com a mulher que eu amo e enfrentaria tudo, até mesmo meu pai pra isso. A tomei em meus braços e fiquei no controlo da situação, eu queria poder lhe dar prazer também, então rolamos novamente na cama e prendi suas mãos com as minhas no alto de sua cabeça, imobilizando-a e logo aumentei a velocidade das estocadas e delirei só de ouví-la gemer em meus braços, e não demorou muito para que juntos chegássemos a um prazer grande e intenso, me fazendo cair desfalecido em cima dela, mas sem a machucar.



— Nossa amor, o que deu em você hoje? –Eu disse ofegante. –Nunca fizemos amor nessa intensidade antes.



— Deve ser porque é nossa primeira vez...! –Ela disse me fazendo dar um pulo da cama.



Ao ouvir aquela voz meu mundo caiu. Entrei em choque, não podia estar acontecendo isso comigo. As lembranças da noite anterior vieram de uma só vez, como um soco em meu estomago, meu pai chegando na festa com a diaba lôra, depois ela me cercando, o porre que tomei... Agora tudo se encaixava, meu pai e a diaba lôra se aproveitaram do meu porre. Minha cabeça estava girando, muita informações pra processar ao mesmo tempo.




— Ed, o que foi? Você está me assustando. –Ela disse preocupada, me fazendo voltar pra realidade.




— O que...? O que...? –Eu não conseguia nem mesmo completar a pergunta de tão grande que era o choque.




— O que eu estou fazendo aqui? –Ela disse acendendo o abajur ao lado da minha cama. –Simples meu amor, você me arrastou pro quarto ontem, você não se lembra?




— Mas é claro que não! –Eu explodi de raiva. –Nem me lembro de ter saído da festa! Mas que droga! –Eu disse indo para o banheiro.




Assim que entrei fechei a porta, eu não estava acreditando no que eu fiz, como eu sou um idiota. Eu nunca dei bobeira perto do meu pai quando estava chapado, e no meu primeiro descuido, ele acabou se aproveitando.




Sem perder tempo tomei uma ducha fria, eu precisava pensar em algo, tentar remediar a besteira que eu tinha feito. Ao terminar meu banho, me enrolei na toalha e sai do banheiro, e por minha sorte a diaba lôra não estava mais. Fui pro closet, peguei minha roupa e vesti, optei por vestir o básico, calça jeans surrada, uma camiseta branca e tênis e logo saí do quarto. Assim que estava passando pela sala, ouvi minha mãe me chamando, eu queria apenas ignorar e sair daquela casa, mas eu devia uma explicação a ela.



— Que foi mãe. –Eu disse sem coragem de olhar pra ela.



— Bom dia meu filho.



— Ah... Bom dia. –Eu disse sem graça.




— Vejo que você dormiu bem. –Disse meu pai com um sorrisinho sínico nos lábios, o que me irritou muito.




— Eu preciso ir... Estou atrasado...! –Eu disse me gesticulando demais, eu realmente estava nervoso com a situação, eu nunca havia desrespeitado minha mãe levando uma mulher pra casa pra dormir comigo.




— Sente-se meu filho e tome seu café. –Ela disse docemente.



— Mãe eu...!



— Bom dia a todos! –Disse a diaba lôra entrando na sala de jantar.



— Tanya? –Disse minha mãe em choque.



— Bom dia querida. –Disse meu pai. –Dormiu bem? –Ele perguntou bebendo um pouco do café.



— Sim e o senhor?



— Sim meu anjo.



— Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? –Minha mãe perguntou olhando para cada um de nós, e pela cara que fazia ela não estava gostando da situação.



— Mãe eu posso explicar!



— Bom dia família...! –Disse Emmett entrando todo distraído na sala de jantar. – Tanya! Já veio perturbar o Ed logo cedo?




— Emmett! –Repreendeu meu pai.



— Tô falando alguma mentira? –Ele disse indo em direção a nossa mãe. – Bom dia dona Esme. –Ele disse lhe dando um beijo na testa.



— Pra sua informação cunhadinho, eu dormi aqui. – Disse Tanya cinicamente.



— Filho? –Disse minha mãe, por um minuto eu havia esquecido sobre a nossa discussão. – Mãe eu não fiz nada de errado, eu estava em uma festa com a turma e quando acordei Tanya estava na minha cama.



— Ai me Deus. –Ela disse pondo a mão na boca. –Edward o que foi que você fez.



— Agora ferrô! –Disse Emmett tão surpreso quanto minha mãe.



— Foi por isso que você me fez ir dormir e não me deixou falar com ele? –Ela acusava meu pai. – Você sabia!



— Eles são grandinhos minha querida, sem contar que são noivos e vão se casar, não sei o porquê de tanto drama.



— Para de fingir pai! Você aproveitou que eu estava bêbado e fez a Tanya ir dormir comigo!



— Você não estava bêbado agora pouco quando fizemos amor. –Ela disse ironicamente.



— A casa caiu! –Disse Emmett boquiaberto.



— Eu pensei que fosse...!



— Ed! –Disse Emmett me ajudando a não estragar mais a minha vida. – É melhor você ir esfriar a cabeça meu irmão.



— Não. – Disse meu pai. –Sente-se e tome café conosco. Hoje você vai passar o dia com sua noiva e se você me desobedecer, eu sei muito bem pra onde você vai e se você não quiser ver seus amiguinhos na cadeia é melhor começar a me escutar.



Sem ter opção tive que obedecer meu pai, eu não queria colocar em risco os meus amigos.



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